segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sobre vilões e mocinhos

Impossível não comentar o ataque de Israel ao comboio humanitário na Faixa de Gaza. O Irã, por ter um projeto de enriquecimento de urânio, virou o vilão do mundo. E Israel, que é - de fato - a única potência nucler do Oriente Médio? O mundo não pode ter dois pesos e duas medidas. Nem mesmo os Estados Unidos - que podem quase tudo.
Que fique claro o seguinte: se o Irã é vilão, Israel também é vilão. Afinal, o que todos queremos, o que o planeta quer, o que a ONU quer, não é a criação de uma zona sem armas nucleares no Oriente Médio? No mundo?
É um tema pesado, sangrento e até chato, eu sei. Mas respirei esse ataque israelense o dia inteiro na redação, nos jornais, na internet. E o cheiro é o pior possível. Intoxica.
Por isso, o registro, o comentário, a indignação.
Pronto, falei.

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