Sobre vilões e mocinhos

Impossível não comentar o ataque de Israel ao comboio humanitário na Faixa de Gaza. O Irã, por ter um projeto de enriquecimento de urânio, virou o vilão do mundo. E Israel, que é - de fato - a única potência nucler do Oriente Médio? O mundo não pode ter dois pesos e duas medidas. Nem mesmo os Estados Unidos - que podem quase tudo.
Que fique claro o seguinte: se o Irã é vilão, Israel também é vilão. Afinal, o que todos queremos, o que o planeta quer, o que a ONU quer, não é a criação de uma zona sem armas nucleares no Oriente Médio? No mundo?
É um tema pesado, sangrento e até chato, eu sei. Mas respirei esse ataque israelense o dia inteiro na redação, nos jornais, na internet. E o cheiro é o pior possível. Intoxica.
Por isso, o registro, o comentário, a indignação.
Pronto, falei.

Gente é pra brilhar

Momentos difíceis, emocionantes e decisivos. São esses minutos, horas, dias que mostram o quanto a vida é gostosa e vale sim a pena.
No momento seguinte à decepção, a surpresa. No momento seguinte à solidão, o apoio. No momento seguinte à dúvida, à ansiedade, a luz, a certeza, a solução.
Sim, é assim que a vida funciona, que os ponteiros giram, que as horas passam, que o jogo segue. E que a derrota é enterrada pela vitória.
O roteiro é simples e complexo. É real e é novela. Tem viagem, aposta, beijo, abraço, carinho, amor, entrega, despedida, gelo, choro, dor.... e a reviravolta típica dos finais de novelas, de filmes. Típica dos finais felizes. Sim, existe o final feliz na vida real. Existe o fim da novela. E a página virada do livro. A última página. Aquela que nos faz sorrir no final, refletir sobre a história e comparar o romance com a nossa vida.
E o roteiro melhora quando o romance interrompido se cruza com uma outra trama, com personagens diferentes, amigos, de sorrisos sinceros, propostas irrecusáveis e contra-propostas maiores em todos os sentidos. Resultado: o sorriso da vitória. O suspiro profundo da vitória. A cabeça erguida da vitória. E a certeza de que a gente nasceu pra dar certo! E que o final feliz combina sempre, sempre, sempre com a nossa história.
E que passem os personagens descartáveis!....

O retorno

Voltei pro blog. Mas agora um blog novo, com cara nova e nome novo. Aqui, ao contrário da TV, não é proibido repetir palavras. Principalmente a palavra nova. Acredito que quando interrompemos algo e decidimos recomeçar, nunca devemos retomar exatamente da forma como o deixamos. É bom sempre colocarmos coisas novas, diferentes, pra dar sorte. Gosto de mudanças. Sejam elas de cores, formas ou conteúdos. Quem não muda, mofa. Quem não se mexe, engorda. Quem fica, fica.

Por isso, mudei, mexi, parti pra um espaço novo.

Vamos lá! Espero que gostem!...